![A conta da Covid para os restaurantes A conta da Covid para os restaurantes](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/6w/5f/f0/6w5ff0n0mlejv5yz0u9zy6qrm.jpg)
Um evento tão traumático como a pandemia da Covid vai demorar muito tempo até cicatrizar. Fomos impactados profundamente e, com isso, nossos hábitos mudaram. É o que percebemos, por exemplo, no comportamento do volume médio de transações em restaurantes no Brasil. O gráfico abaixo traz a evolução do Índice de Consumo em Restaurantes (ICR), com ajuste sazonal, desenvolvido pela Fipe em parceria com a Alelo.
![Consumo em restaurantes (volume) Consumo em restaurantes (volume)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5g/y3/4p/5gy34pwx15ymk88ie5lffpm6v.jpg)
Nele, percebemos que, em média, consumimos uma quantidade 27% inferior ao nível de janeiro de 2020. Há quatro anos, o volume de transações caiu e por lá ficou, um movimento verificado em todas as regiões do país. Há, portanto, uma nova realidade que parece ser estrutural nesse segmento.
Mas isso é para o volume de transações. E para o valor transacionado? A história no Brasil e em todas as regiões é diferente. Como ilustra o gráfico abaixo, em março/24, o índice de valor estava 10% acima do patamar de janeiro de 2020.
![Consumo em restaurantes (valor) Consumo em restaurantes (valor)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5e/vp/6x/5evp6xcs4ol91q5rv4ll3jtfd.jpg)
Ou seja, há uma mudança que se materializa em um aumento no valor médio por transação. Isso se dá, em parte, pelos aumentos de custos, e em parte, como estratégia de sobrevivência. A pandemia mudou a nossa relação com a alimentação fora de casa e essa nova realidade está posta à mesa.