Ivan Ribeiro

Pix – uma biografia

É um sucesso do setor público brasileiro

Foto: Reprodução: Flipar
Pix é um sucesso do setor público brasileiro


Quem estuda economia passou por um curso chamado Moedas e Bancos. Nele se estuda a moeda e suas funções. A mais conhecida é servir como meio de troca, função na qual deve ser neutra, ou seja, não onerar nenhuma das partes.

Em nossa sociedade cheia de cartões e apps de crédito, consignados e outras selvagerias contra o cidadão, o Pix recuperou o papel da moeda, que vinha sendo paulatinamente perdido. Ao não precisar mais pagar uma taxa aos rufiões do dinheiro digital (Stone, Cielo...), a cidadania ganhou. Não há mais uma taxa para transacionar com dinheiro digital. Talvez seja esse o motivo da disputa pela paternidade do Pix.


O Pix foi apresentado nas eleições como uma conquista do governo de então. Mas como todo projeto de Estado, foi planejado e desenvolvido ao longo de anos. O Pix começou a ser discutido em 2016 pelo BACEN, analisando o desenvolvimento norte-americano. Em 2018 foi instalado um grupo de trabalho, através de portaria, coordenado pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, que resultou no lançamento do Pix em 19 de fevereiro de 2020.

Hoje, mais de 55 países têm sistemas semelhantes ao Pix. Nos EUA, é o FedNow.

Quando perguntado sobre o Pix em 2019, o então presidente deixou claro que nada sabia a respeito.

O Pix é gerado pelo Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), que tem como base o Linux, ideal para suportar as 24 bilhões de transações verificadas.

O Pix é um sucesso do setor público brasileiro. Estatal, of course .