A LATAM Brasil desistiu de seu projeto para implementação de um acordo coletivo para redução permanente de salários. Em contraproposta, a companhia enviou ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) projeto de diminuição temporária de remuneração.
Com isso, a proposta prevê a redução temporária da remuneração sem diminuição de carga horária para os tripulantes durante um ano, com garantia de estabilidade em caso de aprovação.
Entretanto, a LATAM também propõe a possibilidade de contratação, por 24 meses, de novos tripulantes com remuneração inferior a atualmente praticada pela empresa, o que o sindicato da categoria considera inegociável e ilegal.
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Os cortes salariais fixos foram discutidos intensamente durante a pandemia, onde a companhia pressionou para que fossem implementados tais acordos, ideia que os trabalhadores vetaram. Por consequência, a LATAM demitiu mais de 2.700 tripulantes em agosto.
Em 2020, o sindicato propôs redução de salário e jornada por 18 meses, conforme os acordos fechados com a Azul e GOL durante a pandemia, porém, a intenção inicial da LATAM era fechar um acordo temporário e, após os 18 meses, uma redução permanente de salários.
Caso o novo acordo seja aprovado, os comandantes teriam redução de 12% nas remunerações fixa e variável e os copilotos de 15%. A redução temporária seria de 8% para comissários. Além disso, a minuta autoriza que a empresa contrate, no período de 24 meses, novos tripulantes com salários inferiores aos atuais.
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