Após quase dois anos fora de operação, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) certificou que o Boeing 737 MAX é seguro para voltar a voar.
Após cumprir os quatro fatores necessários para o retorno das operações, o órgão responsável emitiu procedimentos detalhando as medidas que deverão ser tomadas pelas companhias antes de começarem a voar cada aeronave.
Antes de recertificar o MAX, a EASA estabeleceu quatro fatores para comprovar sua segurança, que são:
- Aprovou alterações de projeto feitas pela Boeing, fazendo com que a incorporação seja obrigatória;
- Concluiu uma revisão independente do projeto;
- Treino adequado para tripulações do Boeing 737 MAX;
- Os acidentes com o Boeing 737 MAX foram aptos de compreensão.
“ Temos plena confiança de que a aeronave é segura, condição prévia para dar nossa aprovação. Mas continuaremos monitorando as operações do 737 MAX de perto, enquanto a aeronave retoma o serviço. Paralelamente, e por nossa insistência, a Boeing também se comprometeu a trabalhar para aprimorar ainda mais a aeronave no médio prazo, a fim de atingir um nível de segurança ainda maior”.
Disse o Diretor Executivo da EASA, Patrick Ky
A EASA também determinou as novas medidas que deverão ser tomadas pelas companhias aéreas, as mesmas também foram impostas pela FAA. São elas:
- Um voo de teste operacional sem passageiros devido ao longo tempo que a aeronave permaneceu parada;
- Testes de sistemas, incluindo o ângulo de ataque;
- Todos os pilotos do 737 MAX deverão ter novo treinamento;
- Atualizações nos manuais de voo;
- Atualizações de software para o computador de voo, incluindo atualizações no sistema MCAS;
- Atualizações de software, exibindo um alerta em caso de desacordo entre o ângulo de ataque e os sensores;
- Separação dos fios da cabine ao motor de compensação do estabilizador.
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