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Fofocas são tóxicas em qualquer tipo de ambiente. Contudo, no trabalho, elas podem ser ainda piores
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Fofocas são tóxicas em qualquer tipo de ambiente. Contudo, no trabalho, elas podem ser ainda piores

Fofocas são tóxicas em qualquer tipo de ambiente. Contudo, no trabalho, elas podem ser ainda piores. Têm potencial para acabar com a reputação de quem é a vítima e, muito mais que isso, podem revelar defeitos pessoais e características profissionais  muito negativas de quem está agindo desse modo. Pense bem: o ato de falar sobre a vida alheia pode não só ridicularizar, humilhar e excluir seu alvo em relação ao grupo do qual faz parte, mas também – e mais fortemente –, apresenta sinais de que o fofoqueiro possui problemas relacionados ao seu próprio ego.

Entre as características ligadas às fofocas estão, certamente, a fragilidade e a insegurança . Quem está envolvido em uma conversa sobre a vida alheia revela carregar mesquinhez sem tamanho: é medo diante da popularidade ou do melhor status de outro profissional! Por isso, na verdade, falar mal de algum colega (ou chefe, ou empregado) é se voltar contra você mesmo, dando um alerta de que existe insegurança em relação ao sucesso de uma terceira pessoa.  Segundo a psicóloga e escritora Sherrie Campbell afirmou ao site Entrepreneur, as fofocas são muito significativas, uma vez que buscam manchar a reputação de um profissional – e, quando funciona, pode ser muito difícil recuperá-la.

“Fofoqueiros são pessoas incomodadas com a superioridade alheia. Armam estratégias para arruinar a pessoa que acham mais bem preparada, e tentam retirar esse ‘obstáculo’ do seu caminho”, afirma.

Portanto, para a especialista, é preciso conter a vontade de sair falando sobre outra pessoa – além de ser mais profissional da sua parte se conseguir fugir daquelas rodinhas tóxicas. Somente o fato de permitir ou perpetuar o hábito da fofoca já pode dizer algo (muito ruim) sobre seu posicionamento profissional. Pode ser difícil, mas poderá livrar sua carreira de maus bocados.

A psicóloga aponta 6 características que estão relacionados às pessoas que adotam essa “estratégia de diminuir um colega de trabalho”.  Confira.

1.  Imaturidade

Pessoas fofoqueiras são desesperadas e imaturas. Precisam ver um drama, amam conflitos e são extremamente inseguros, sentindo a necessidade de falar e espalhar falsas acusações e histórias sobre os outros, a fim de se sentir superiores. Essas pessoas também possuem a capacidade de se sentirem “vítimas” no fim das contas.  Afinal, pessoas imaturas não conseguem reagir de maneira diferente quando se sentem minimamente ameaçadas. Agem como uma criança de 2 anos.

Profissionais imaturos possuem uma saúde mental muito pobre. Isso é quase óbvio: você nunca encontrará uma pessoa imatura que seja mentalmente saudável - certo? Esta é a primeira coisa que deve se lembrar quando encontrar um fofoqueiro: você não está lidando com uma pessoa mental e emocionalmente sã. Nunca. Por esta razão, é melhor que você fale muito pouco sobre si ou sobre seus afazeres no trabalho – pelo menos, nada além do que é realmente necessário compartilhar que essa pessoa.

2.  Carência

Se existe uma coisa que está estritamente ligada à fofoca, essa coisa é a carência. O fofoqueiro precisa fabricar informações que possam atrair a atenção dos outros para ele; e a insegurança é tão forte que é causa (junto da inveja) de quase tudo relacionado à degradação alheia.

Aliás, quanto mais bem sucedido você for, mais atraente, mais amável, mais autoconfiante, mais as pessoas vão querer falar (mau) sobre você. Eles fazem isso para tentar te derrubar – e, dessa maneira, tentar se elevar.

Se você tem sido alvo de fofocas na empresa, não pense nisso! Faça seu melhor e não deixe que isso te afete. Esse "papinho paralelo" nunca vai revelar o que alguém tem feito de errado, muito pelo contrário. Se você tem sido apontado nas rodinhas tóxicas do café, pode ser um bom sinal de que tem feito a coisa certa. Inveja, vinda de qualquer pessoa, é uma demonstração clara de que você está criando seu espaço e alcançando seu “lugar ao Sol” (e que, pelo visto, tem gente querendo destruir isso).

Nunca se encolha, não se deixe diminuir por conversas degradantes. Nem pense que deva sair correndo a fim de estancar esse tipo de sangria. Fique calmo, ignore os rumores, feche sua boca e deixe que o sucesso fale por você.

3.  Violência emocional

Inveja é o mais violento de todos os sentimentos. Por quê? As pessoas buscam destruir aquilo que invejam. Assim como o ciúme, que é bastante semelhante, a inveja tem grande potencial para destruir relacionamentos. Então, se você está cercado por um ambiente intoxicado com tais sentimentos, lembre-se, primeiramente, de que essas pessoas são prejudiciais – e que, provavelmente, vão te machucar. Uma vez ou outra. 

Uma dica? Nunca acredite em uma pessoa que está falando mal de outra no ambiente de trabalho, afinal, o próximo alvo será você. E será, com certeza, já que fofoqueiros não são leais a ninguém além de si mesmos. Eles vão fazer tudo o que puderem para te envolver em uma situação, assim, em algum momento, poderão soltar “um veneno”, usando palavras suas. Esse tipo de artimanha é a maneira que usam para tentar alcançar o sucesso.

Infelizmente, muitos até conseguem atingir seus objetivos profissionais seguindo este caminho. Mas, se você puder, mantenha distância e não se envolva (e verá que, realmente, a mentira não dura muito tempo).

4.  Sedução

É da natureza humana falar sobre outras pessoas. Analisar e ser curioso. Por isso, começar ou entrar em uma conversa destrutiva pode ser quase inevitável, se você não consegue discernir entre uma coisa e outra. No ambiente de trabalho, isso não é diferente. Por essa razão, uma pessoa que é uma "fofoqueira patológica" conseguirá olhar na sua cara e sorrir enquanto queima seu filme nas suas costas.

Mantenha distância de qualquer indivíduo que pareça compartilhar muita coisa em muito pouco tempo sobre si mesmos (e os outros ao redor), se mostrando muito rígido com outras pessoas. Fofocas só serão “divertidas” enquanto você não dá alguma razão para que esse tipo de pessoa se vire contra você. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, né? 

Como todos sabemos, os fofoqueiros não conseguem guardar informações confidenciais. Por isso, aprenda a gerenciar seus relacionamentos no trabalho e mantenha uma postura profissional.

5.  Insegurança

Na maioria das vezes, fofoqueiros são típicos inseguros. Eles têm um ego pouco desenvolvido e tendem a ser emocionalmente instáveis. Isso já foi dito. Assim, é fácil reconhecer potenciais colegas com esse mau hábito.

Se ainda tem dúvidas, comece a reparar: eles são rápidos para escapulir de responsabilidades, preferindo fazer menos trabalho – já que acreditam que qualquer tarefa extra ou responsabilidade requerida é uma injustiça. Essas pessoas enxergam outras como obstáculos, coisas feitas somente para atrapalhar seu caminho; o que, por conseguinte, os faz reagir de maneira “defensiva”, sempre.

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Se você lida com alguém assim no ambiente de trabalho, nem tente convencê-lo de que precisa melhorar sua autoestima, de que precisa acreditar nele mesmo – acredite, isso é algo que somente pode ser feito de maneira individual, é uma mudança interior. Faça seu trabalho e somente seu trabalho.

6. Parasitas

Um fofoqueiro pode até dar a entender que se preocupa com você, que está interessado em saber o que está fazendo. Sim, ela pode parecer uma pessoa confiável. Mas, podem ganhar sua confiança e, quando você perceber, estará misturando seus problemas pessoais e as questões do trabalho - e ouvindo seus segredos por aí.

Essencialmente, tais pessoas possuem formas de manipular outras, sabem até mesmo converter alguns pensamentos em suas rodinhas e sugam como ninguém a energia alheia, tiram todo seu sentimento de bem-estar no trabalho.

Profissionais que vivem de emoções e medos alheios são como parasitas: vivem sugando o sangue da sua fonte para sobreviver.  A melhor coisa que você tem a fazer é afastar-se logo que ficar ciente de que alguém assim está atrás de sua atenção. Afinal, no fim do dia, é você quem vai ser seu bode expiatório das fofocas .

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