Leilão de café faturou R$ 59.836 em 31 sacas negociadas
Divulgação/Idesam
Leilão de café faturou R$ 59.836 em 31 sacas negociadas

Os cafés Excelsior, Vasconcelos e o clube de assinatura Grão Café foram os campeões do leilão dos cafés vencedores do 17º Concurso Nacional de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2020 , que arrecadou o total de R$ 59.836,00, em 31 sacas negociadas.  Ao todo, 25 empresas participaram do leilão online, com preço médio de R$ 1.930,00, por saca.

O pregão foi realizado entre os dias 29 de janeiro e 08 de fevereiro e teve como regra estabelecida pelo regulamento um lance mínimo equivalente a 70% acima da cotação B3 de quarta-feira (27) no valor de R$ 1.324,00.

A empresa Café Excelsior, de Sorocaba (SP), foi a campeã na categoria OURO ARÁBICA , pelo lance de R$ 5.500,00 por saca de café do produtor Silvio Leite, da Fazenda Cerca de Pedra São Benedito, da Chapada Diamantina (BA).  Esse reconhecimento é dado à empresa que paga o maior valor de aquisição por saca de café arábica. A outra saca do produtor Silvio Leite foi arrematada pelo Grupo 3 Corações no valor de R$ 5.000,00, rendendo ao produtor o valor de R$ 10.500,00 pelo microlote.

O segundo microlote mais disputado foi o do produtor Renee Van Der Goot, da Fazenda Harmonia, do Norte Pioneiro do Paraná, que totalizou R$ 6.400,00, sendo R$ 5.000,00 da empresa Kaldi Cafés Especiais e de R$ 1.400,00 do Grupo 3 Corações.

Já na categoria OURO CANÉFORA quem se destacou foi o Café Vasconcelos, de Araguari (MG), que fez o maior investimento por saca de café canéfora, no valor de R$ 1.450,00, pela saca do produtor Juan Travain de Souza, da propriedade Selva Park em Cacoal, Matas de Rondônia.

A Grão Café foi o destaque na categoria DIAMANTE pelo maior investimento na aquisição de cafés de alta qualidade. A empresa investiu R$ 12.680,00 na aquisição de 9 sacas de diversas origens de qualidade.

O Concurso promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) teve recorde de inscrições com 54 amostras, sendo selecionados 23 lotes finalistas de 15 origens brasileiras. Além do alto nível dos cafés, esta edição também foi marcada pelo fato de todas as propriedades terem cumprido o quesito de boas práticas de sustentabilidade.

Participaram as seguintes origens:

Minas Gerais: Matas de Minas, Campo das Vertentes, Sul de Minas, Cerrado Mineiro, Chapada de Minas e Mantiqueira de Minas.

São Paulo: Alta Mogiana e Média Mogiana Paulista.

Bahia: Planalto Baiano – Chapada Diamantina e Vitoria da Conquista.

Espírito Santo: Caparaó.

Paraná: Norte Pioneiro do Paraná e Norte do Paraná.

Rio de Janeiro: Sul do RJ/ Vale do Café.

Rondônia: Matas de Rondônia.

 "O 17º Concurso ABIC reforça a excelente qualidade da safra 2020. Nós temos orgulho de promover as diversas origens, produtores e oferecer, através das nossas indústrias, o melhor dessa safra aos consumidores brasileiros", ressalta Ricardo Silveira , presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC.

O leilão também contou com a participação das empresas Bonblend, Café Caiçara, Café Cajubá, Café Frei Caneca, Café Rancheiro, Café Solo, Grupo Três Corações, Kaldi Cafés Especiais, Prelúdio Cafés Especiais, São Braz Alimentos e The Kingdom, que adquiriram lotes de altíssima qualidade. A cerimônia de premiação das empresas vencedoras e dos produtores campeões deverá ocorrer em abril.

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