(Arquivo) Fábrica da Boeing na cidade americana de Renton
Jason Redmond
(Arquivo) Fábrica da Boeing na cidade americana de Renton
Jason Redmond

A Boeing anunciou nesta sexta-feira que vai reduzir nos próximos meses cerca de 10% da sua força de trabalho no mundo, o que equivale a 17 mil cargos, para enfrentar dificuldades financeiras.

Em duas mensagens separadas, a fabricante anunciou que vai adiar as entregas do modelo 777X, o encerramento da produção do cargueiro 767 em 2027 e advertiu que seus resultados do terceiro trimestre serão afetados por grandes gastos, devido, principalmente, à greve de mais de 33.000 trabalhadores iniciada no mês passado.

O objetivo da Boeing é "adequar a força de trabalho à realidade financeira” da empresa, explicou seu presidente, Kelly Ortberg, ressaltando que o corte "vai atingir executivos, gerentes e funcionários" em geral.

A fabricante de aviões anunciou uma série de medidas de ajuste e atrasos na produção durante mais de um mês de greve, que se somou a uma longa série de problemas para a empresa.

“Essas ações decisivas, juntamente com mudanças estruturais-chave em nosso negócio, são necessárias para continuarmos sendo competitivos a longo prazo", acrescentou Ortberg.

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