Um trabalhador verifica grãos de café em uma fábrica de processamento em Brasília, em 15 de setembro de 2022
EVARISTO SA
Um trabalhador verifica grãos de café em uma fábrica de processamento em Brasília, em 15 de setembro de 2022
Evaristo Sa

O desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre abril-junho, menor número em 10 anos, segundo dados oficiais publicados nesta quarta-feira (31).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego, calculada por trimestres móveis, foi de 7,1% no período março-maio.

A estatística corresponde a 7,5 milhões de brasileiros que buscam emprego em um país com 203 milhões de habitantes, afirmou o IBGE.

O índice de 6,9% representa uma redução de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre abril-junho de 2023 (8%). Além disso, é o menor número desde 2014, quando também foi de 6,9%.

A população ocupada alcançou o novo recorde histórico de 101,8 milhões de pessoas no período abril-junho, segundo o IBGE.

"Esses recordes de população ocupada não foram impulsionados apenas nesse trimestre, mas são consequência do efeito cumulativo de uma melhoria do mercado de trabalho em geral nos últimos trimestres", destaca a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.

A informalidade ainda atinge 39,3 milhões de trabalhadores no Brasil, o equivalente a 38,6% da população ocupada.

A renda média mensal dos que estiveram empregados no trimestre considerado foi de R$ 3.214, um aumento de 5,8% na comparação anual, superior à variação da inflação (4,23% em 12 meses de junho).

A melhoria contínua dos números do mercado de trabalho é uma boa notícia para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu fazer do combate ao desemprego uma prioridade do seu terceiro governo (2023-2026).

O Executivo prevê um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto em 2024.

    AFP

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