Prédios residenciais em construção da imobiliária Vanke, na cidade de Hangzhou, em 15 de março de 2024
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Prédios residenciais em construção da imobiliária Vanke, na cidade de Hangzhou, em 15 de março de 2024
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A China anunciou, nesta sexta-feira (17), que reduzirá a quantia do valor de entrada para comprar uma casa e disse que o governo pode comprar imóveis comerciais, em uma tentativa de apoiar o mercado imobiliário em plena crise.

Para impulsionar o mercado e garantir que milhões de casas vazias sejam destinadas a quem necessita, as autoridades convocaram nesta sexta-feira uma reunião com reguladores, representantes dos principais bancos, governos locais e representantes do mercado imobiliário, informaram a Bloomberg News e meios oficiais.

“Nas cidades onde há um grande estoque de prédios comerciais, o governo pode fazer pedidos e comprar algumas dos edifícios comerciais a preços razoáveis, conforme apropriado, para serem usadas como moradias acessíveis”, disse o vice-primeiro-ministro He Lifeng na reunião, citado pela mídia estatal.

Por outro lado, a entrada para comprar uma casa será reduzida a 15% de seu valor, uma das menores taxas da história do país, também segundo meios oficiais. Caso seja uma segunda moradia, será de 25%.

Esse setor representa mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, mas vive uma crise sem precedentes desde 2020, quando as autoridades restringiram o acesso ao crédito às construtoras em uma tentativa de reduzir a crescente dívida.

Desde então, as grandes imobiliárias como a China Evergrande e Country Garden estão em crise e a queda dos preços está dissuadindo os chineses de investir em propriedades.

    AFP

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