Um ponto de carga para veículos elétricos da Tesla na Virgínia, 13 de fevereiro de 2023
Saul Loeb
Um ponto de carga para veículos elétricos da Tesla na Virgínia, 13 de fevereiro de 2023
Saul Loeb

A agência reguladora de segurança automotiva nos Estados Unidos (NHTSA) informou, nesta sexta-feira (26), que abriu uma investigação para determinar se o fabricante de carros elétricos Tesla solucionou os problemas de segurança do Autopilot, a função de condução assistida da marca.

A investigação tem como objetivo averiguar se o novo programa que a empresa de propriedade do magnata Elon Musk (SpaceX, rede X) implementou, com a atualização do software de dois milhões de carros, "remedia um defeito que representa um risco de segurança excessivo".

Após dois anos de investigações, a entidade reguladora determinou em dezembro que, em algumas circunstâncias, a função de condução assistida dos veículos Tesla pode derivar em uso indevido, o que leva a maior risco de colisão.

Se essa função é utilizada de forma equivocada ou se não se sabe se ela está ativada, os riscos de acidente são maiores, já que o condutor não presta a atenção adequada ao caminho, explicou então a NHTSA em um e-mail enviado à AFP.

A Tesla, com sede nos Estados Unidos, viu-se afetada por vários processos judiciais derivados de acidentes vinculados ao sistema de condução assistida.

A NHTSA iniciou em 2021 um processo de avaliação para investigar 11 acidentes em que estiveram envolvidos veículos de primeiros socorros e automóveis Tesla com o sistema de condução assistida ativado.

    AFP

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