Receita começa a pagar a restituição no dia 30 de maio
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Receita começa a pagar a restituição no dia 30 de maio

Faltam um pouco mais de 10 dias para a entrega do I mposto de Renda 2025. A Receita Federal inicia os pagamentos da restituição no dia 30 de maio — mesma data em que se encerra o prazo para envio da declaração.

Os valores serão liberados em cinco lotes, distribuídos entre maio e setembro. Veja o calendário completo:

1º lote: 30 de maio
2º lote: 30 de junho
3º lote: 31 de julho
4º lote: 20 de agosto
5º lote: 30 de setembro

Apesar do cronograma definido, a Receita não informa previamente em qual lote cada contribuinte receberá. O valor estimado da restituição é calculado automaticamente no momento do envio da declaração, com base nas informações prestadas.

Quer saber quando o dinheiro vai cair na conta? Basta acessar o site da Receita Federal, entrar em “Meu Imposto de Renda” e depois clicar em “Consultar a Restituição”.

Se aparecer o status “em fila de restituição”, é sinal de que o pagamento foi aprovado e será feito em um dos lotes.

Alguns grupos têm prioridade no recebimento, como:

- Pessoas com 80 anos ou mais;

- Idosos a partir de 60 anos; 

- Pessoas com deficiência;

- Portadores de doenças graves;

- Trabalhadores do magistério;

- Quem usou a declaração pré-preenchida ou escolheu receber via Pix.

Sem grandes reformas


Marcos Pinto, secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, disse nesta terça-feira (20) que corrigir toda a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) não seria possível.

A afirmação foi feito pelo secretário de  Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, que afirmou que a medida custaria mais de  R$ 100 bilhões por ano.

Segundo Pinto, a proposta atual do governo busca uma reforma neutra, com foco na isenção total para quem ganha até R$ 5 mil por mês e redução parcial do imposto para salários entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

"Nossa proposta é fazer uma reforma do IR neutra. O primeiro passo é isentar quem ganha até R$ 5 mil, e dar um benefício para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Corrigir a tabela toda ia custar mais de R$ 100 bilhões, não temos condições de fazer isso", explicou.

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