
A prévia da inflação medida pelo IPCA-15 ficou em 0,64% em março, registrando uma desaceleração de 0,59 ponto percentual (p.p.) em relação a fevereiro (1,23%). O resultado foi impulsionado pelos grupos Alimentação e bebidas, que subiram 1,09% e tiveram impacto de 0,24 p.p., e Transportes, com alta de 0,92% e influência de 0,19 p.p.. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE.
No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 5,26%. Já o IPCA-E, que considera o IPCA-15 trimestralmente, atingiu 1,99% de janeiro a março.
A alimentação no domicílio subiu 1,25% no mês, puxada pelo aumento nos preços do ovo de galinha (19,44%), tomate (12,57%), café moído (8,53%) e frutas (1,96%). A alimentação fora do domicílio também acelerou para 0,66%, com destaque para a refeição (0,62%).
No grupo de Transportes, a alta dos combustíveis (1,88%) foi o principal fator de pressão, com aumento nos preços do óleo diesel (2,77%), etanol (2,17%) e gasolina (1,83%), sendo esta última o subitem de maior impacto no índice (0,10 p.p.).
Já o grupo Habitação desacelerou para 0,37%, após um avanço de 4,34% em fevereiro, reflexo do fim dos descontos na conta de luz concedidos por Itaipu.
Curitiba tem maior alta regional
Todas as áreas pesquisadas apresentaram variação positiva. Curitiba teve a maior alta (1,12%), impulsionada pelo aumento da gasolina (7,06%) e do etanol (6,16%). Já Fortaleza registrou a menor variação (0,34%), influenciada pela queda nos preços da energia elétrica residencial (-1,69%) e da gasolina (-0,90%).