Às 16h40 desta segunda, o dólar operava em alta na casa de 2%, cotado a R$ 6,1968. A Ibovesp apresentou queda de 0,91%, aos 120.990 pontos.
A cotação do dólar chegou ao seu valor máximo na semana passada, quando bateu R$ 6,30, em meio à quebra da expectativa do mercado financeiro com as medidas de contenção de despesas anunciadas pela equipe econômica do governo. O clima é de receio do pacote fiscal não seja suficiente para cumprir com o Orçamento.
Durante sua passagem pelo Congresso, o pacote teve algumas medidas "desidratadas", ou seja, os parlamentares fizeram alterações que podem comprometer o seu desempenho e gerar uma economia menor do que a estimada pelo governo.
Para conter as altas da moeda na semana passada, o BC colocou mais US$ 28 bilhões em leilão para aumentar a oferta de dólares no mercado.
Ainda na sexta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, preferiu salientar a agilidade do Congresso em votar o pacote num curto período do que falar sobre as medidas desidratadas. Ele chegou a indicar possíveis novos cortes para 2025, mas não deu detalhes.
O presidente do órgão, Roberto Campos Neto, disse que houve uma saída extraordinária de recursos do país neste fim de ano e, por isso, o BC resolveu intervir. A alta anual do dólar chegou a 25% em 2024.
Dólar
Por volta das 10h30, o dólar operava em alta de 1,26%, cotado a R$ 6,1485. Ele havia fechado a sexta-feira em R$ 6,0719.
Sendo assim, acumulou:
- ganhos de 0,62% na semana;
- alta de 1,19% no mês;
- avanço de 25,13% no ano.