O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a cerimônia Nova Indústria Brasil
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a cerimônia Nova Indústria Brasil

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (11)  aponta que 75% dos entrevistados aprovam a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, enquanto 20% reprovam e 5% não souberam responder. A proposta está incluída no novo pacote fiscal  anunciado recentemente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Cerca de 83% dos entrevistados responderam ter entendido completamente as medidas do pacote de gastos e 16%, não. Houve que 1% não soube ou não respondeu.

Apesar da maioria ser especificamente favorável à isenção do IR para quem ganha R$ 5 mil, apenas 23% dos entrevistados consideram as outras medidas do pacote suficientes para melhorar as contas do governo, e 68% pensam o contrário. 9% que não souberam opinar ou não responderam.

O resultado do levantamento tem pontos comuns e diferentes ao apresentado pelo mesmo instituto de pesquisa na última semana, com cerca de 100 agentes, gestores, economistas e analistas ligados a fundos de investimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo. 85% disseram que a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil iria prejudicar o país, e 58% consideraram o pacote todo "nada satisfatório".

Maioria acredita que a economia piorou, diz Quaest

40% dos entrevistados consideram que a economia piorou, enquanto 27% acreditam que ela melhorou. Outros 30% avaliam que a situação é a mesma que do fim de 2023 e 3% não souberam responder.

78% dos brasileiros perceberam um crescimento nos preços em relação ao último mês de novembro. O índice avançou 13 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Apenas 8% avaliam que os valores caíram, porcentual este que era de 22% em outubro. Os que acham que a situação está a mesma somam 13% e 1% não soube responder.

Para 68%, o poder de compra é menor na comparação com um ano atrás. Apenas 19% enxergam que o poder de compra aumentou, e 12% dizem que está igual.

Pesquisa Genial/Quaest

O levantamento Genial/Quaest ouviu 8.598 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 4 e 9 de dezembro. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1 ponto percentual.

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