Gabriel Galípolo vai assumir comando do Banco Central
Marcello Casal JR. / Agência Brasil
Gabriel Galípolo vai assumir comando do Banco Central

Nesta terça-feira (10) a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou os novos indicados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para integrar três diretorias do Banco Central (BC)  a partir de janeiro de 2025.

A CAE aprovou os nomes de Nilton David para a diretoria de Política Monetária, e dos servidores de carreira Gilneu Vivan e Izabela Correa para as diretorias de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, respectivamente.

David, que é chefe de operações de tesouraria do banco Bradesco, obteve 22 votos favoráveis e 5 contrários. Vivan foi aprovado por 23 votos a 4, enquanto Correa conquistou 24 votos favoráveis e 3 contrários.

Agora, as nomeações seguem para análise do plenário do Senado, onde será realizada a votação final, onde precisam conquistar 41 votos para que as indicações sejam autorizadas.

Caso isso ocorra, os três serão empossados na diretoria da autoridade monetária e passam a participar das definições sobre os juros.

Se o trio for aprovado, Lula terá maioria de indicados

Se passar na votação, David vai ocupar a vaga de Gabriel Galípolo, que teve seu nome aprovado para presidir o BC após o fim do mandato de Roberto Campos Neto.

Vivan e Correa substituirão, respectivamente, Otavio Damaso e Carolina Barros, também servidores de carreira do banco.

Com as aprovações, o presidente Lula passará a ter 7 de 9 indicados à diretoria da autarquia, que compõe o Copom, que define a taxa básica de juros no país – atualmente em 11,25% ao ano.

Os diretores Ailton de Aquino (Fiscalização), Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais) e Rodrigo Teixeira (Administração), que assumiram em janeiro deste ano, foram os outros escolhidos pelo petista, além de Galípolo.

Os diretores Diogo Guillen (Política Econômica) e Renato Gomes (Organização do Sistema Financeiro e Resolução), que seguem em seus cargos, foram indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Com a aprovação da autonomia do BC, sancionada em 2021, os diretores do banco passaram a ter mandatos fixos, que não coincidem com o mandato do presidente.

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