O Pix, sistema de pagamento instantâneo lançado em 2020, comemora hoje quatro anos de operação no Brasil, com 121,5 bilhões de transações realizadas e R$ 52,6 trilhões movimentados até setembro de 2024.
Inicialmente focado em pagamentos à vista, o sistema agora oferece novas modalidades, como o Pix Agendado Recorrente e o Pix por Aproximação, que aumentam sua versatilidade. Para 2025, outras inovações, como o Pix Automático, devem ser lançadas.
Os números do Pix superaram as expectativas, com 45,7 bilhões de transações e R$ 19,1 trilhões movimentados em 2023. Para 2024, a previsão é de um crescimento de 58,8% nas transações, alcançando R$ 27,3 trilhões.
O Pix utiliza quatro tipos de chaves: CPF ou CNPJ, e-mail, número de celular e chave aleatória (para quem deseja maior privacidade). Embora o cadastro não seja obrigatório, ele facilita o processo de transação. Pessoas físicas podem cadastrar até cinco chaves por conta, enquanto pessoas jurídicas podem cadastrar até 20 chaves.
O Pix Saque e o Pix Troco permitem que os usuários retirem dinheiro em comércios e caixas eletrônicos. No Pix Saque, é possível retirar até R$ 3 mil por dia e R$ 1 mil à noite. No Pix Troco, o valor retirado corresponde à diferença entre o valor pago e o valor da compra. Os usuários têm direito a até oito saques gratuitos por mês.
Embora as tarifas do Pix sejam geralmente isentas para pessoas físicas, podem ser aplicadas em situações específicas, como quando o pagamento é destinado a fins comerciais ou quando o número de transações ultrapassa 30 por mês. Já as pessoas jurídicas podem ser cobradas em algumas situações, dependendo da forma como a transação é realizada.
Para proteger os usuários, o Mecanismo Especial de Devolução (MED) foi implementado para facilitar a devolução de valores em casos de fraude. O processo é ágil, com o valor sendo devolvido em até 96 horas, se confirmado o erro. Além disso, os bancos podem bloquear transações por até 72 horas caso suspeitem de fraude, oferecendo maior segurança ao sistema.
Desde novembro de 2024, foi estabelecido um limite de transações para dispositivos não cadastrados. As transações realizadas em novos aparelhos têm um limite de R$ 200 por operação ou R$ 1 mil por dia, até que o dispositivo seja registrado no sistema. Essa medida visa aumentar a segurança e evitar fraudes nas transações realizadas com aparelhos não cadastrados.
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