Na noite desta segunda-feira (30), o governo federal detalhou o corte de R$ 13,3 bilhões feito no Orçamento deste ano. Os ministérios da Saúde e das Cidades seguem entre os mais atingidos pelo bloqueio nas despesas, medida tomada pelo governo para garantir o cumprimento das regras fiscais . O detalhamento dos cortes foi publicado em edição extra do Diário Oficial.
O Ministério da Saúde reduziu seu orçamento em R$ 4,5 bilhões, enquanto o corte no das Cidades foi de R$ 1,8 bilhão e a da Educação, R$ 1,4 bilhão. Além das pastas, emendas parlamentares também estão na lista de contenção de despesas, em um corte de R$ 974,8 milhões.
Após a publicação do texto, os ministérios devem decidir, até a quinta-feira da próxima semana (7), quais despesas serão afetadas pelos contingenciamentos e bloqueios.
Meta é o déficit zero
Os cortes e contingenciamentos em verbas dos ministérios e das emendas parlamentares são estratégias encontradas pelo governo para garantir o déficit zero - ou seja, que ele gaste apenas o que for arrecadado.
Em julho, o governo fez um ajuste de R$ 15 bilhões, sendo R$ 11,2 bilhões em bloqueio e R$ 3,8 bilhões em contingenciamento.
Agora, em setembro, o contingenciamento foi totalmente desfeito e o bloqueio, expandido em R$ 2,1 bilhões. Por isso, o corte total chega a R$ 13,3 bilhões.
"A meta vai ser cumprida, em tudo que depender do governo", disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, durante apresentação do relatório de receitas e despesas. "Vamos entregar o melhor resultado fiscal dos últimos três ciclos de governo", complementou.
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