A redução no volume de chuvas tem gerado preocupação
Reprodução/Rede Amazônica
A redução no volume de chuvas tem gerado preocupação


O ONS (Operador Nacional do Sistema) emitiu um alerta nesta terça-feira (20) para a necessidade de adoção de medidas preventivas no setor energético brasileiro, devido à escassez de chuvas que afeta o nível dos reservatórios das hidrelétricas , principal fonte de energia do país.

A redução no volume de chuvas tem gerado preocupação, especialmente em relação à capacidade das hidrelétricas de atender à demanda energética, o que levou o ONS a propor uma série de ações para garantir a segurança do sistema.

Entre as medidas propostas está a antecipação do acionamento de termelétricas, como a Termopernambuco, cuja operação estava inicialmente prevista para 2026. A antecipação visa complementar a geração de energia das hidrelétricas, reduzindo a pressão sobre os reservatórios e assegurando o fornecimento contínuo de eletricidade.

Outra estratégia sugerida pelo ONS envolve a diminuição do uso de hidrelétricas na região Norte do país. A medida busca preservar os recursos hídricos dessa região, garantindo que os reservatórios mantenham níveis adequados para continuar a geração de energia ao longo dos meses mais críticos.

“Com as chuvas abaixo do esperado, há uma menor disponibilidade de recursos hidráulicos, especialmente na região Norte do país, cuja contribuição para o atendimento à ponta de carga é fundamental. Dessa forma, para os períodos do dia de maior consumo de carga, que acontece à noite, especialmente, para os meses de outubro e novembro, o cenário exige a adoção de medidas operativas adicionais e de caráter preventivo, que foram apresentadas no começo de agosto ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico”, diz a nota.


ONS responde se há risco de apagão

O ONS destacou que, apesar da necessidade dessas ações, não há risco de apagão. O sistema energético brasileiro, segundo o órgão, possui recursos suficientes para atender à demanda mesmo em períodos de maior consumo, como os meses de outubro e novembro.

Nesses meses, a geração de energia por fontes solares e eólicas tende a ser menor, aumentando a dependência de outras fontes.

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