O bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, defendeu a boxeadora italiana Angela Carini, que abandonou a luta contra a argelina Imane Khelif
nos Jogos Olímpicos de Paris. O empresário se tornou mais um internauta a atacar Khelif nas redes sociais.
A africana foi admitida no megaevento esportivo depois de ter sido desclassificada do Mundial do ano passado em razão da reprovação em um teste de gênero. Mesmo não sendo uma mulher trans, Khelif vem sofrendo ataques transfóbicos nas redes sociais.
O abandono aconteceu depois da polêmica que a luta gerou na Itália, chegando a incomodar até mesmo o governo da nação.
Musk compartilhou em seu perfil no X um post da ex-nadadora americana Riley Gaines. O bilionário disse concordar "absolutamente" com a ex-atleta, que escreveu que "homens não pertencem aos esportes femininos".
Mais tarde, o bilionário compartilhou uma notícia antiga que afirma que Donald Trump promete proibir a participação de "homens biológicos" em esportes femininos. No compartilhamento, Musk escreveu: "Bom".
Comitê rebate críticas
O Comitê Olímpico da Argélia (COA) criticou fortemente os "ataques maliciosos e antiéticos".
"Agradeço a todo o povo argelino. É a primeira vitória, espero conseguir a segunda para ter certeza da medalha e, depois, almejar o ouro", disse a boxeadora.
A atleta argelina voltará ao ringue no próximo sábado (3), quando enfrentará a húngara Luca Anna Hamori. Em caso de vitória, Khelif vai garantir ao menos uma medalha de bronze na capital francesa.