O ministro Fernando Haddad , da Fazenda , disse nesta sexta-feira (12) que o governo federal vai "lutar" para incluir as armas no Imposto Seletivo , conhecido como "imposto do pecado" , na votação que acontecerá no Senado Federal .
"Vamos lutar no Senado para que volte com o imposto seletivo às armas", comentou o chefe da pasta. Na Câmara dos Deputados, a inclusão das armas no Imposto Seletivo foi um dos destaques derrubados na regulamentação da Reforma tributária .
Desta forma, caso não haja uma reviravolta no Senado, as armas terão imposto reduzido em relação ao que é cobrado atualmente. De uma carga tributária atualmente em torno de 80%, elas seguiriam a alíquota-padrão, estimada em 26,5%.
Alckmin também reclama
O vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin , também abordou o tema durante evento do Sebrae sobre o Brasil Mais Produtivo.
"Eu sempre entendo que você deve beneficiar mais a população mais pobre através do Imposto de Renda. O Imposto de Renda deve ser sempre o fator mais importante de justiça de natureza tributária. Você colocar comida na cesta básica não é ruim. O ruim é você tirar do seletivo arma", declarou Alckmin.
Na quarta-feira, os deputados votaram a regulamentação da reforma tributária. Entre os pontos principais, os parlamentares aprovaram a inclusão de carnes na isenção da cesta básica da Reforma tributária .
Com a aprovação do destaque, a Câmara encerrou a votação do primeiro projeto que regulamenta a Reforma tributária, que agora segue para o Senado Federal.
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