Desemprego recua para 7,1%, menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2014
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Desemprego recua para 7,1%, menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2014

A taxa de desemprego do Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio. Com isso, o índice voltou para o seu menor nível para o período em toda a série histórica, registrado em 2014. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em comparação ao trimestre anterior, de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024, houve queda de 0,7 ponto percentual (p.p.) no índice de desocupação, que era de 7,8%. Já em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023 (8,3%), o recuo foi de 1,20 p.p.

A população desocupada atingiu 7,8 milhões em maio. Sendo assim, houve recuo na comparação trimestral (8,8%, cerca de 751 mil pessoas) e na anual (13,0%, cerca de 1,2 milhão de pessoas). É o menor contingente de pessoas desocupadas no país desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

O índice de desocupação ficou abaixo da mediana esperada pelo mercado financeiro - analistas consultados pela agência Bloomberg previam uma taxa de 7,3%.

População ocupada

Segundo a pesquisa, a população ocupada - ou seja, o total de trabalhadores no país - teve alta de 1,1% e chegou a 101,3 milhões, um novo recorde da série histórica iniciada em 2012.

O nível da ocupação (ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%. O resultado significa aumento de 0,5 p.p. na comparação trimestral e de 1,2 p.p. na comparação anual.

Entre os trabalhadores com carteira assinada, o número absoluto de profissionais chegou a 38,326 milhões, o maior nível em toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012.

A taxa de subutilização atingiu 16,8%, seu menor nível para o mês de maio desde 2014. São 19,4 milhões de pessoas na população subutilizada e foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em janeiro de 2016, quando eram 19,1 milhões de pessoas.

Rendimento real

Segundo a pesquisa, o rendimento real habitual demonstrou estabilidade e foi de R$ 3.181. Dessa forma, não teve variação significativa na comparação trimestral - na anual, a alta foi de 5,6%.

A massa de rendimento real habitual foi de R$ 317,9 bilhões e atingiu novo recorde, crescendo nas duas comparações: 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano

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