Larry Connor, o bilionário americano que planeja uma viagem de submarino até os destroços do Titanic , vai cobrar £600 mil (cerca de R$ 3 milhões) por mergulho.
O investidor imobiliário se juntou ao co-fundador da Triton Submarines, Patrick Lahey, na missão de reforçar a segurança da indústria, que ficou abalada após a morte de cinco pessoas na implosão do OceanGate no ano passado.
A dupla vai embarcar no Triton 4000/2 Abyssal Explorer, um submersível projetado por Larry no valor de US$ 20 milhões (cerca de R$ 100 milhões). Diferentemente do submarino da OceanGate, que levava até cinco pessoas, a embarcação de Connor e Lahey tem a capacidade reduzida para duas.
“Durante o mergulho, o design protegido das "asas de gaivota" proporciona uma versatilidade de operação incomparável. Com as asas recolhidas, o submersível tem uma forma aerodinâmica para subida e descida, e é capaz de manobrar em espaços incrivelmente apertados. A posição baixa das luzes e câmeras é ideal para trabalho macro, observação científica ou filmagem próxima”, diz o site da empresa sobre a embarcação.
É um mergulho de 3.700 metros até a carcaça do navio, no Oceano Atlântico Norte.
"Quero mostrar às pessoas em todo o mundo que, embora o oceano seja extremamente poderoso, ele pode ser maravilhoso e agradável e realmente mudar vidas se você fizer isso da maneira certa", disse Larry ao Wall Street Journal.
Implosão do OceanGate deixou 5 mortos
A implosão do submarino OceanGate durante uma expedição turística às carcaças do Titanic 2023 matou todos os cinco passageiros a bordo. O caso, que chamou a atenção de todo o mundo, levantou questões sobre a segurança e o futuro da exploração em águas profundas.
A polêmica em relação à viagem aumentou pelo fato da empresa cobrar cerca de R$ 1,19 milhão para cada passageiro curtir a jornada.
Na expedição morreram Stockton Rush, piloto do submarino, Shahzada Dawood, empresário paquistanês, Suleman Dawood, filho de Shahzada, Hamish Harding, explorador britânico, e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa.
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