Os temporais que têm assolado o Rio Grande do Sul desde o fim de abril não apenas afetaram milhões de gaúchos, mas também levantaram questionamentos sobre possíveis mudanças nos preços de produtos, incluindo da cerveja, que é uma paixão nacional.
O debate nas redes sociais ganhou força, mas especialistas destacam que é difícil prever com exatidão o impacto dessas intempéries no bolso dos consumidores.
O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de trigo do país, o que pode indicar um aumento nos valores das cervejas que utilizam esse ingrediente em sua composição. Cervejas com adição de milho também podem sofrer alterações nos preços, embora em uma escala menor.
Contudo, a tendência é que a maioria dos tipos de cerveja que utilizam malte, lúpulo e Cereais Não Maltados — como a Skol —, mantenham seus valores inalterados.
A preocupação sobre um eventual aumento nos preços da cerveja surgiu após a Ambev suspender temporariamente a fabricação de cerveja em sua unidade de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre.
A medida foi tomada para envasar água potável destinada à população gaúcha, cujo acesso à água foi severamente afetado pelas enchentes.
Em comunicado nas redes sociais, a empresa destacou a importância de priorizar o fornecimento de água potável à população nesse momento crítico.
“Uma das maiores necessidades da população neste momento é o acesso à água potável — o estoque e a distribuição foram profundamente afetados pelas enchentes”, disse a empresa em nota.
No entanto, essa suspensão não terá influência direta em um possível aumento nos preços da cerveja em todo o país.
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