Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 22.12.2022
Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco


O governo Lula , representado pelo Ministério de Igualdade Racial, lançou nesta quinta-feira (21) o Plano Juventude Negra Viva. Serão 18 ministérios envolvidos na criação e implementação de políticas públicas voltadas para a juventude preta do país, o equivalente a cerca de 23% da população brasileira.

O planalto informou que o objetivo do programa é reduzir as desigualdades que essa parcela significante da população enfrenta , através de ações nas áreas da educação, saúde e segurança. Serão investidos R$ 655 milhões no programa, que possui 200 ações e 43 metas nos próximos 12 anos, com previsão de avaliações e renovações a cada 4 anos.



Entenda as ações do programa e como funcionará

Os governadores poderão aderir ao programa, que ficará a cargo do governo federal executar as ações. Somente o Distrito Federal, Goiás, Piauí, Amapá e Amazonas aderiram aos termos até o momento.

Segurança pública

Uma das principais ações do programa é a criação de um projeto nacional para o uso de câmeras corporais por policiais, com intuito de evitar abordagens violentas  que atinge, em sua maioria, a juventude preta. O projeto pretende criar uma diretriz nacional sobre o uso de câmeras corporais e treinamento para agentes e operadores das câmeras.

Educação

Ações de cotas raciais para programas culturais e bolsas de incentivo aos jovens que queiram ingressar no serviço público federal também estão programadas. Em relação a carreira de funcionalismo público, a ideia é ampliar a oferta de bolsas e processos seletivos específicos. 

Ações afirmativas na educação superior também estão nos planos do governo. Foi mencionado que a ampliação de bolsas para estudantes pretos e maior acesso de cursinhos pré-vestibulares comunitários.

Saúde

O plano também prevê a aplicação de uma política pública para tratar pessoas que foram resgatadas de regimes de trabalho analogo à escravidão. A maioria, negros.

Cerca de 6.000 jovens negros foram entrevistados para o desenvolvimento do programa, durante a realização das Caravanas Participativas, que percorreram em todo Brasil no ano passado.

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