O preço do bitcoin
(BTC) bateu o recorde histórico, na última terça-feira (5), ao chegar a US$ 69,2 mil (cerca de R$ 342,4 mil)
. A máxima anterior da criptomoeda
era de novembro de 2021, quando atingiu cerca de US$ 69 mil (R$ 341,4 mil).
A alta, desta vez, foi impulsionada por grandes investidores norte-americanos, que gastaram bilhões de dólares na compra de bitcoins. O movimento tem relação com o aumento no valor da criptomoeda, que subiu cerca de 50% nos últimos meses.
O BTC passou a ser mais atrativo, principalmente, após a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, na sigla em inglês) aprovar novas regulamentações em janeiro deste ano.
Consequentemente, grandes fundos de investimento, como Blackrock, Fidelity e Grayscale, começaram a vender produtos financeiros regulamentados, com base no preço do bitcoin.
Taxas de juros
A perspectiva de que as taxas de juros globais possam cair também influenciou na alta nos bitcoins. Isto porque, com os seguidos cortes das taxas básicas, os investidores costumam aumentar a busca por ativos mais voláteis e de maior rendimento, como o BTC.
Flutuações
Assim, a mudança nos preços já era esperada pelos analistas, que aguardavam um movimento dos investidores em busca de conseguir lucros com a recente alta.
De acordo com especialistas, o valor do BTC pode conquistar novas faixas de preço e bater outros recordes em breve.
Apesar disso, o mercado dos bitcoins costuma ser muito volátil, podendo mudar de rota a qualquer momento. “Tem sido o fluxo que impulsiona a ação dos preços”, escreveu Chris Weston, chefe de pesquisa do Pepperstone Group, em entrevista à Bloomberg.
Prova disso é que o valor do bitcoin caiu para seu nível mais baixo em 18 meses, de quase US$ 20.000, em junho de 2022. No ano seguinte, seus altos e baixos continuaram, mas o ativo voltou a ser negociado acima de US$ 40.000 no final do ano.
Desta forma, entre os analistas, há uma certa cautela para fazer previsões a longo prazo.