O índice de desocupação no Brasil no quarto trimestre de 2023 foi de 7,4%, um recuo de 0,3 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e 0,5 p. p. e em relação ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%).
As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do quarto trimestre de 2023, divulgadas nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação o trimestre anterior, a taxa de desemprego teve uma queda em dois estados, se manteve estável em 23 e registrou um aumento em duas.
As quedas foram registradas no Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%). Por outro lado, houve aumento em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).
No 4º trimestre de 2023, os estados com as maiores taxas de desocupação foram Amapá (14,2%), Bahia (12,7%) e Pernambuco (11,9%). As menores taxas foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
Informalidade
No que tange à informalidade no mercado de trabalho, os estados nordestinos e nortistas expressam as maiores taxa, sendo a maior delas no Maranhão (57,8%), onde mais da metade da população ocupada exerce atividades informais.
Outras UFs com taxas acima de 50% foram: Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%), Ceará (53,0%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%). Em contrapartida, Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%) registraram as menores taxas.
Já a relação de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada era bem maior na região Sul (83,5%) do que no Norte (60,9%) e no Nordeste (57,3%). Os três estados sulistas têm os maiores percentuais dentre as unidades da federação: Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores números eram de estados nordestinos: Maranhão (48,9%), Piauí (51,6%) e Paraíba (54,9%).