Na última reunião de 2023 da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que ocorreu nesta segunda-feira (18), o governo apresentou uma proposta de aumento nos benefícios para os servidores públicos do Executivo federal.
No entanto, a ausência de uma proposta de reajuste salarial para o próximo ano gerou preocupações e críticas por parte dos representantes sindicais, segundo informações do site Metrópoles.
José Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, apontou a falta de espaço orçamentário para conceder reajustes salariais.
Em contrapartida, o governo propôs elevar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1.000, o per capita referente ao auxílio-saúde de R$ 144 para R$ 215, e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90.
Esses reajustes representam um aumento significativo, atingindo 51,06%, e estão previstos para entrar em vigor a partir de maio de 2024, aguardando aprovação do Congresso na Lei Orçamentária.
O aumento dos benefícios foi apresentado como uma medida que impacta positivamente aqueles com salários mais baixos, contribuindo para a redução das disparidades salariais no serviço público federal.
O governo ressaltou o esforço financeiro da ministra da Gestão, Esther Dweck, para encontrar espaço no orçamento, apesar das restrições existentes.
O governo concedeu um reajuste salarial linear de 9% em 2023 aos servidores do Executivo, autorizado pelo Congresso, com vigência a partir de 1º de maio.
No entanto, a ausência de uma proposta para o próximo ano gerou reações e críticas por parte dos representantes sindicais, argumentando que os reajustes nos benefícios não abordam as reais necessidades dos servidores.