PIB do Brasil cresceu 0,1% no 3º trimestre
Sophia Bernardes
PIB do Brasil cresceu 0,1% no 3º trimestre

Um estudo com 36 nações que divulgaram dados sobre o P roduto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2023 revelou um crescimento médio de 0,06% nessas economias durante esse período, conforme indicado pelos dados fornecidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) até segunda-feira (4).

Entre essas nações, 18 registraram crescimento, quatro mantiveram estabilidade e 14 registraram retração em comparação com o trimestre anterior.

Nesta terça-feira (5), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB do Brasil cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano em relação aos três meses anteriores. Entre os quatro países com os melhores resultados na amostra da OCDE, destacam-se a China e os EUA, juntamente com a Polônia e a Costa Rica.

A maior economia da Ásia cresceu de forma mais vigorosa do que o esperado no terceiro trimestre, enquanto o PIB dos EUA registrou o maior crescimento em quase dois anos, refletindo o aumento nos gastos do consumidor, no investimento privado e nos gastos governamentais.

O PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu 4,9% no 3º trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. Já nos EUA, o Relatório do Departamento do Comércio apontou uma expansão anualizada de 5,2% no período julho-setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A Zona do Euro manteve-se estável durante o trimestre, mas os países da região enfrentam desafios devido aos elevados custos de empréstimos. Em setembro, o Banco Central Europeu elevou sua taxa básica de juros para 4% ao ano, atingindo o maior patamar desde a criação do euro em 1999, em meio à batalha para conter a inflação.

As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam uma desaceleração na economia global em 2023, apesar das expectativas de um crescimento maior na China e de estabilidade nos EUA e no Brasil em comparação com o ano anterior. Espera-se que as economias europeias e grande parte da América Latina e da Ásia percam fôlego.

Tanto o FMI quanto a OCDE projetam uma nova desaceleração no crescimento econômico mundial em 2024.

No caso do Brasil, a OCDE estima que a expansão econômica diminuirá de 3,0% este ano para 1,8% em 2024, enquanto o FMI prevê uma desaceleração de 3,1% para 1,5%.

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