Drex: o que se sabe sobre o real digital até o momento?

Banco Central anunciou o nome da nova moeda digital nesta segunda-feira (7) e revelou alguns dos propósitos do novo modelo de pagamentos. Confira →

Por que "Drex"?

O nome é, na verdade, uma sigla. Na marca, a combinação de letras forma uma palavra com sonoridade forte e moderna: “d” e “r” fazem alusão ao Real Digital; o “e” vem de eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão, dando continuidade à família de soluções do BC iniciada com o Pix.

Banco Central

Quanto vale cada Drex?

Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex. Mas, para ter acesso ao dinheiro, será necessário fazer a conversão por meio do banco ou instituição financeira. Essa conversão chama-se "tokenização".

Cassio Gusson

Quando começa a ser usado?

Os testes do Drex começaram em março em simulações feitas pelo BC, mas a nova moeda só chegar ao consumidor no fim de 2024 ou início de 2025.

Felipe Freitas

Na prática, vai servir como um Pix. Qual a diferença?

Embora possa ser considerado primo do Pix, por permitir pagamentos instantâneos entre instituições financeiras diferentes, o Drex funcionará de maneira distinta. No Pix, a transferência ocorre em reais e obedece a limites de segurança impostos pelo BC e pelas instituições financeiras. No Drex, a transferência utilizará a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Isso permitirá transações com valores maiores.

Bruno Ignacio

Como converter?

Primeiramente, o cliente (pessoa física ou empresa) deverá depositar em reais a quantia desejada numa carteira virtual, que converterá a moeda física em Drex, na taxa de R$ 1 para 1 Drex. Essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras, sob a supervisão do BC. Novos tipos de empresas com carteira virtual poderão ser criados, conforme a evolução da tecnologia.

Estoa Research

Saiba tudo sobre o Drex:

Banco Central

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Felipe Ventura

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