Os resultados revelaram que algumas marcas de queijo coalho, como Porto Alegre e SertaNorte, apresentaram quantidades excessivas de Escherichia coli, uma bactéria que pode causar complicações e diarreia. A Proteste solicitou a retirada desses lotes do mercado.

As regulamentações no Brasil permitem um acréscimo máximo de 20% em relação ao valor declarado no rótulo.

A proteste testou 49 marcas:

18 de queijo coalho; 16 de ralado; 9 de gorgonzola; 6 de processado (para fondue).

A Escherichia coli pode causar problemas gastrointestinais, como diarreia, e em casos mais graves, pode evoluir para a síndrome hemolítico-urêmica, que pode requerer tratamentos como antibióticos, drenagem de pus e hemodiálise.

A pesquisa indentificou a bactéria nas marcas de queijo coalho Porto Alegre e SertaNorte.

Além disso, foram encontrados queijos com teores de sódio muito acima do indicado.

O queijo coalho Três Marias tinha 159% a mais de sódio do que o declarado, enquanto o queijo ralado Gran Romando apresentou um teor 76,6% acima. O gorgonzola Cruzilia teve um aumento de 94%, e o queijo processado São Vicente registrou uma diferença de 36,3%.

Veja a lista completa das marcas que ultrapassaram o limite de 20% de sódio acima do declarado:

Gorgonzola: Cruzília – 94%; Vigor – 80%.

Fondue:

São Vicente – 36,3%.

Queijo ralado:

Gran Romano – 76,6%; Regina – 51,5%; Relíquia – 44%; Gran Mestri – 40,3%; Itambé – 22,3%.

Coalho:

Três Marias – 159%; Godam – 132%; Sol Brilhante – 87%; Crioulo – 67%; Puranata – 61%; Scala – 57%; Pedra Selada – 56%; Tirolez – 37%; Brasel – 36%; Quatá – 27%; Président – 21%.