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A partir do mês de junho a contribuição ao  INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)  que é descontada do salário vai mudar, isso porque, em maio, o governo reajustou o valor do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320. O aumento, de 8,91% em relação ao mínimo de 2022, que estava em R$ 1.212, ficou 2,98% acima da inflação, calculada em 5,93% segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE, para 2022.

A tabela de contribuição previdenciária varia de acordo com o salário recebido, e tem alíquota mínima de 7,5% e máxima de 14% sobre os vencimentos para quem é celetista. Servidores públicos também contam com tabela progressiva, mas há alíquotas acima dos 14%.

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Para microempreendedores individuais, os MEIs, a contribuição também mudou. Eles pagam 5% do salário mínimo.

Quem recebe um salário mínimo vai pagar R$ 1,35 a mais. O valor descontado de INSS subirá de R$ 97,65 para R$ 99. Para outras faixas de renda, o valor muda conforme a alíquota. 

Confira a tabela:

Salário (em R$) Alíquota progressiva (%)
até 1.320,00 // 7,5
de 1.320,01 até 2.571,29 // 9
de 2.571,30 até 3.856,94  // 12
de 3.856,95 até 7.507,49 // 14

Como segurados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social e, portanto, obrigados à contribuição previdenciária, estão as pessoas físicas que atuam como empregado na iniciativa privada ou de forma autônoma. Além do empregado doméstico, o contribuinte individual, o trabalhador avulso e o segurado especial.

Segurados do RGPS que contribuem como facultativos ou autônomos com alíquotas de 11% ou de 20% pagarão R$ 145,20 e R$ 264, respectivamente. As donas de casa de baixa renda, que contribuem com 5% do salário mínimo, passam a pagar R$ 66.

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