O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Gestão, Esther Dweck, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 22.12.2022
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Gestão, Esther Dweck, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar nesta sexta-feira (28), em cerimônia no Palácio do Planalto, o  reajuste de 9% no salário de servidores públicos federais, incluindo aposentados e pensionistas. Com isso, os vencimentos de maio, pagos em junho, já virão acima do patamar atual. 

Além disso, os servidores da ativa tiveram aumento de 43,6%, ou de R$ 200, no auxílio-alimentação, válido já a partir do mês de abril. O benefício passou de R$ 458 para R$ 658, depois de sete anos sem correção.

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O projeto de autoria do governo dependia do Congresso Nacional, que aprovou a medida na quarta-feira (26). O texto foi enviado em março, após negociação com centrais sindicais, e tem impacto estimado de R$ 11,6 bilhões aos cofres públicos.

A medida foi uma conquista da ministra Esther Dweck, da pasta de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Ela concretiza uma das principais promessas de campanha do presidente. 

O segmento, que historicamente teve aproximação com governos petistas, estava desde 2016 sem receber qualquer correção salarial.

Inicialmente, os representantes dos servidores propuseram aumento de 13,5%, contra a iniciativa do governo de dar aumento de 7,8%. Depois de divergência com servidores, a Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho apresentou a proposta formal de 9%, que será aplicada sobre toda a remuneração incorporada ao salário.

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