Lula e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, na Cimeira Luso-Brasileira
Reprodução: Ricardo Stuckert - 22/04/2023
Lula e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, na Cimeira Luso-Brasileira

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  defendeu neste sábado (22), durante viagem oficial a Portugal, a validação do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul .

Em declaração ao lado do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, durante a 13ª Cimeira Luso-Brasileira, o chefe do Executivo ressaltou que faltam "pequenos ajustes", mas assegurou que o tratado será concluído.

"No que depender de mim, a gente vai fazer o acordo União Europeia e Mercosul. Faltam pequenos ajustes que temos condição de fazer”, disse Lula, pedindo também a conclusão de uma "discussão mais séria" para um pacto entre UE e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

"Se depender de mim, a gente vai rearticular a unidade da América do Sul, porque a gente quer provar que juntos nós somos um grande bloco econômico e juntos temos muito mais chances de negociar em igualdade de condições com a União Europeia", destacou Lula.

Segundo divulgação do Ministério das Relações Exteriores, no acordo entre União Europeia e Mercosul são abordados os seguintes pontos:

“Acordo de Associação Mercosul-União Europeia

87. Os dois Chefes de Governo reafirmaram a convicção partilhada sobre as vantagens mútuas do Acordo entre a União Europeia e o MERCOSUL, sublinhando o entendimento comum sobre o alcance politicamente estratégico da conclusão do Acordo e do seu enorme potencial no reforço dos laços políticos, econômicos e de cooperação entre as duas regiões.

88. Destacaram, igualmente, o impacto muito positivo que o Acordo terá ao nível econômico, com o acesso aos mercados respectivos para potenciar uma maior participação nas cadeias de abastecimento, cuja diversificação e resiliência são essenciais. Reconheceram, também, a contribuição do Acordo em matéria de desenvolvimento sustentável, nas suas três dimensões, ambiental, econômica e social.

89. Os dois governantes reiteraram a importância da intensificação dos esforços para alcançar um compromisso equilibrado e mutuamente benéfico, para que, com a maior rapidez, se possa avançar para a assinatura e ratificação do Acordo este ano.”


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