Arcabouço fiscal ainda não tem data para ser apresentado, diz Padilha

Ministro acredita que texto deve ser bem recebido pelo Congresso

Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fala sobre arcabouço fiscal
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fala sobre arcabouço fiscal

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (27) que o governo ainda não tem data para apresentar o arcabouço fiscal, regra que vai substituir o atual teto de gastos.

"O presidente ainda vai definir esse cronograma com o ministro [da Fazenda] Fernando Haddad, que lidera o debate do marco fiscal. Certamente durante a semana esse tema vai ser tratado no ambiente interno no governo", declarou Padilha.

Mais cedo, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, disse que a pasta pretende apresentar o texto "o quanto antes" .

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O arcabouço fiscal seria apresentado depois da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, mas ficou sem data após o cancelamento da missão , que se deu por conta de Lula ter sido diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A.

Segundo Padilha, Haddad e Lula devem se reunir nesta semana para que o ministro fale sobre as  conversas que teve sobre o arcabouço fiscal nas últimas semanas  com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e das Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além dos líderes do governo nas duas Casas.

Na sexta-feira (24), Haddad disse que a área técnica do Ministério da Fazenda já fechou o arcabouço fiscal , que agora só depende do aval de Lula.

"A expectativa é de um ambiente muito positivo no Congresso Nacional", disse Padilha. "Tenho conversado diretamente com os líderes da base e da oposição, com o presidente Rodrigo Pacheco, com o presidente Arthur Lira. É um clima muito positivo para, chegando a regra fiscal no Congresso Nacional, possa ser debatida com muita qualidade e celeridade", completou.

Na última quinta-feira (23),  Lira afirmou que Haddad "tem o respaldo da Câmara dos Deputados com relação ao texto do arcabouço".