O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (23) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem o respaldo da Casa na definição do novo arcabouço fiscal.
"O ministro Haddad tem tido um comportamento de muita coerência. Tem o respaldo da Câmara dos Deputados com relação ao texto do arcabouço, tem dialogado", disse Lira.
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A nova regra fiscal, que substituirá o teto de gastos, será apresentada após o retorno de Haddad e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de viagem à China. O projeto já está pronto, mas Lula optou por postergar a apresentação por achar necessário "discutir um pouco mais".
Lira acrescentou que, depois do arcabouço fiscal ser votado na Câmara, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), terá "instrumentos" para reduzir a taxa básica de juros. Em decisão tomada nesta quarta-feira (22), o órgão manteve a Selic em patamar elevado
, de 13,75% ao ano.
"O Copom não pode fazer uma análise em cima da perspectiva de um texto que sequer foi apresentado. Mas, se o texto é apresentado, vem bom e o Congresso vota, o Copom terá instrumentos para começar a fazer a indicação da baixa de juros responsável", avaliou Lira.