A taxa de desemprego caiu pela nova vez seguida no Brasil no trimestre encerrado em novembro e bateu 8,1% de desocupados, a menor taxa desde março de 2016. Os dados foram apurados pela Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e divulgados na manhã desta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Segundo a Pnad Contínua, em agosto do ano passado a taxa era de 8,9%. A queda de 0,9 ponto percentual se deve ao aumento de 0,7% na taxa de emprego registrada entre setembro e novembro.
Em números, são 680 mil novos empregados no país em três meses. Já a quantia de desempregados atingiu 8,7 milhões no país atualmente. Essa é o menor contingente de desocupados desde junho de 2015.
A coordenadora da Pnad do IBGE, Adriana Beringuy, acredita que o aumento populacional colabora para a redução do índice de desempregados.
“Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, disse.
Os dados mostram um avanço na retomada do emprego do Brasil e aumenta a expectativa para a redução ainda maior do número. Segundo a Pnad, o destaque na geração de emprego ainda fica para o comércio e a indústria.
“A partir desse momento, houve essa expansão da população ocupada, primeiramente dos trabalhadores informais e, depois, do emprego com carteira assinada nos mais diversos grupamentos de atividades, como comércio e indústria. Mais recentemente, também houve aumento nos serviços, que exercem um papel importante na recuperação da população ocupada no país”, completa.