O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse nesta segunda-feira (12) que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai desmembrar o Ministério do Planejamento em dois. Com isso, o próximo governo deve ter cerca de 35 pastas.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Segundo Costa, a ideia é deixar o desenho do Orçamento com o Planejamento e a outra parte do ministério com a gestão burocrática e do governo digital.
"O plano plurianual não pode se pretender a ser apenas de um governo, tem de começar a pensar como Estado. Planejar como Estado brasileiro", disse Costa a jornalistas. "Se você olhar qualquer país europeu ou qualquer país asiático, os Estados Unidos, a área muito forte de governo é planejamento", afirmou.
O "Ministério da Gestão" deve concentrar tarefas como gestão do patrimônio da União e de pessoal, o que inclui discussões sobre reajustes.
Na avaliação da equipe de transição, essas discussões tomam muito tempo e, por vezes, paralisam pastas em torno delas.
Com isso, abre-se espaço para mais uma indicação por parte do governo eleito, que precisa acomodar políticos da frente ampla que apoiaram Lula nas eleições.
Entre os cotados para o Planejamento estão os economistas André Lara Resende e Persio Arida (que, no entanto, já declarou que não tem intenção de ter cargos em Brasília), além de Esther Dweck (que foi secretária de Orçamento no Planejamento durante o governo Dilma).
Para a nova pasta, no entanto, não há especulações.