O Ministério da Economia voltará a ser dividido em três durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quarta-feira (7) o coordenador dos grupos técnicos da transição, Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva.
Voltarão a existir, a partir do dia 1º de janeiro de 2023, os ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), da Fazenda, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
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"Essas estruturas vão voltar a existir. O Brasil era muito mais eficiente e tinha políticas muito mais competentes com essa distribuição do que pegar e jogar tudo na Economia", justificou Mercadante. "Toda demanda intragoverno está no Ministério do Planejamento e Orçamento, é fundamental inclusive para aliviar o Ministério da Fazenda para cuidar da política fazendária, macroeconômica", completou.
Mercadante disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) ficarão sob responsabilidade do MDIC.
"O presidente Lula deixou claro que Apex e BNDES estarão no novo MDIC. Os que tentaram argumentar de forma contrária não passaram da preliminar com ele. É preciso ter foco e ousadia e tratar da promoção dos produtos brasileiros [no exterior]. O BNDES tem que ser esse instrumento de impulsionar a industrialização e resgatar as estruturas ja existentes no país", afirmou.
O coordenador dos grupos técnicos da transição ainda disse que a criação de novos ministérios não vai gerar custos, já que as estruturas atuais serão apenas remanejadas.