Nem mesmo a Black Friday
, data marcada por descontos no setor de varejo, não escapa dos memes da internet. Nesta sexta-feira (25), além da queda nos preços, internautas brincam com falta de dinheiro e ausência de promoções "de verdade".
Segundo pesquisa do site Reclame Aqui, para 49% dos consumidores a ausência de "promoções de verdade" é a razão para não se atentar para a data. Além disso, o endividamento e a falta de dinheiro afetam outros 26,3%. No ano passado, essas porcentagens eram 53,2% e 24,6%, respectivamente.
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Entre os destaques nas piadas da internet, está o personagem Julius, o "pai do Chris", na série "Todo Mundo odeia o Chris", com sua célebre frase: "Se eu não comprar nada, o desconto é maior".
Black Friday: "Se eu não comprar nada, o desconto é maior" pic.twitter.com/VHggXravhk
— Patrick Wichrowski (@patwichrowski) November 25, 2022
Entre os que brincam com a falta de dinheiro, a fatura do cartão foi o alvo principal.
o inter aumentou o limite do meu cartão sem eu nem pedir um dia antes da black friday pic.twitter.com/ySdAoYF08T
— ingrid (@grigriid) November 25, 2022
nubank vendo eu procurar na Black Friday coisas pra comprar na shopee e na shein sendo que nem paguei minha fatura: pic.twitter.com/iQYUMuDcOZ
— Jonathan Willian (@jonathanwsg) November 25, 2022
As "promoções fake" também caíram nas graças da internet.
fui toda feliz olhar o preço das coisas por causa da black friday mas ta tudo normal pic.twitter.com/fEuOSpbtef
— sandy 🇧🇷 (@magicjao) November 25, 2022
Happy Black Friday folks! Go & get those bargains! pic.twitter.com/0bUcwpkNo9
— Joey Mate ™️🇦🇺🇳🇱 (@Joey1800callme) November 25, 2022
Apesar dos motivos listados, segundo a pesquisa do Reclame Aqui, 50,1% dos entrevistados dizem ter interesse em adquirir algum produto na Black Friday, o dobro da porcentagem que comprou algo na data do ano passado (25,7%).
Segundo o levantamento, 65% dos consumidores afirmam que comprarão em lojas online, o que desperta atenção para os golpes virtuais, já que é um conhecido período em que ocorrem promoções e ofertas de variados produtos. E isso pode ser um caminho para que fraudadores pratiquem seus golpes e falcatruas.
O diretor da Cipher, empresa especializada em cibersegurança cibernética do grupo Prosegur, Guilherme Murakami, recomenda às empresas que orientem clientes e o consumidores de maneira geral sobre como fazer suas compras com segurança e aproveitar os descontos sem correr riscos.
Ele sugere algumas iniciativas ao consumidor final, que acaba sendo a vítima preferida das táticas de Engenharia Social:
- 1- Desconfiar de promoções milagrosas - antes de clicar em um produto com preço muito abaixo do mercado, faça comparativos em lojas confiáveis e sites de cotações reconhecidos;
- 2- Checar se a plataforma de e-commerce escolhida para a transação tenha um selo de segurança - normalmente representado pelo símbolo cadeado, que comprova se uma página é de fato a oficial;
- 3- Conferir se está navegando em tráfego seguro – em sua grande maioria, endereços de sites seguros iniciam com https;
- 4- Cuidado com promoções via e-mail, SMS e WhatsApp - se receber alguma oferta irrecusável, diretamente no dispositivo pessoal, não clique no link antes de validar a URL (um número ou letra trocados podem levar a uma página de phishing). Tomando esses cuidados básicos, o consumidor já vai reduzir consideravelmente o risco de cair em algum golpe.