Em reunião com a equipe de transição do próximo governo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira (23) que estima alta de 5,6%, em média, na tarifa de energia elétrica em 2023. Em 7 distribuidoras, no entanto, a tarifa pode subir até 14,3%.
Como descrito na imagem acima, o reajuste dependerá da distribuidora:
- 7 distribuidoras devem ter reajuste superior a 10%
- 15 distribuidoras com reajuste entre 5% e 10%
- 17 distribuidoras devem ter reajuste entre 0% e 5%
- 13 distribuidoras devem ter reajuste inferior a 0%
A diferença está relacionada aos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, que variam conforme cada distribuidora, além de eventual crédito tributário que a empresa possa ter direito.
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Os valores, no entanto, ainda podem mudar, informou a Aneel.
Nos últimos anos, o aumento seguiu o IPCA, considerado a inflação oficial do país. Em 2022, o reajuste da tarifa de energia para os consumidores residenciais está, em média, em 10,83%.
Esta foi a primeira reunião entre o governo eleito e a diretoria da agência. Participaram representantes da equipe de transição do Governo Federal relacionada à pasta e Minas e Energia liderada por Mauricio Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética, e Nelson Hubner, ex-diretor-geral da ANEEL. Veja a íntegra da apresentação.
Foram abordados, entre outros assuntos, a abertura do mercado livre, a evolução das tarifas, a qualidade do serviço, bem como questões relativas à tarifa social, universalização, qualidade do serviço e satisfação do usuário.
Além disso, a agência se queixou de defasagem nos quadros e pediu ao governo eleito a realização de novos concursos públicos.