Dados divulgados pelo Banco Central (BC) mostram que os cinco maiores conglomerados bancários do país representaram 81,4% do mercado de crédito e 77,4% dos depósitos totais em 2021. Os bancos que entraram para a lista são a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, o Itaú, o Bradesco e o Santander.
De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira de 2021, houve uma queda em comparação à concentração bancária no fechamento de 2020. Durante o período, os bancos representavam 81,8% de todas as operações de crédito e 79,1% dos depósitos bancários. A pesquisa engloba bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas.
Os dados coletados pelo Banco Central mostram um aumento pela busca de cheque especial – 127,6% em 2021 contra 115,6% no ano anterior – e um crescimento de juros bancários para pessoas físicas. Foram 349,6% contra 327,8% em comparação a 2020.
de crédito em 2021, embora o número ainda seja considerado alto pelo BC. Segundo a instituição, a baixa pode ser observada "em todos os agregados contábeis e, de forma mais intensa, nos depósitos totais". Contudo, setores como o agro e financiamentos habitacionais ainda deixam a média alta no país.
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"O grau moderado de concentração é observado nas operações de aquisição de recebíveis comerciais (pessoas jurídicas), no crédito pessoal com consignação em folha (pessoa física) e no cartão de crédito", acrescentou.
Os bancos no país registraram recorde de lucros em 2021 após a recuperação do período de isolamento da Covid-19 em 2020. De acordo com o Banco Central, o retorno do patrimônio líquido do sistema bancário nacional chegou aos 15,1% em dezembro do ano passado, em comparação aos 11,5% do fechamento de 2020.
Os juros bancários também alcançaram alta, chegando ao seu maior número desde de 2015, que foram cotados a 33,9% ao ano. Outra alta ressaltada pelo documento foi a taxa Selic, que avançou de 2% para 9,25% ao ano em 2021, obtendo uma alta de 7,25 pontos percentuais.