Subiu de 72% para 75% o total de pessoas que dizem não ter sentido redução no preço dos alimentos no último mês, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (21). Por outro lado, a percepção que os preços da gasolina caíram segue acima de 80% (81%). Veja:
A pesquisa revela ainda que o percentual de quem acredita que a economia piorou no último ano ainda é muito alto, e oscilou pra cima (45%). O índice seguia em trajetória de queda desde julho, quando bateu 64% do eleitorado.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Ao mesmo tempo, oscilou para cima o percentual de pessoas que vê melhora na economia nos últimos 12 meses, de 24% para 25%. Os que acham que a economia ficou do mesmo jeito caíram de 28% para 26%. Outros 2% não souberam responder.
Além disso, todas as medidas econômicas adotadas pelo governo para tentar baixar os preços ainda são vistas pela maioria (59%) como projetos para reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto isso, 36% diz que as ações visam "ajudar as pessoas".
Faltando 11 dias para o primeiro turno, Bolsonaro não conseguiu aumentar seu índice de intenção de voto entre eleitores que recebem o Auxílio Brasil. Desde agosto, o percentual de pessoas que recebe o benefício e votará no ex-presidente Lula oscila na margem de erro entre 54% e 55%.
Paralelamente, Lula também cresce entre quem não recebe os R$ 600. Subiu de 38% para 40% o total de eleitores que preferem o petista, enquanto os que preferem Bolsonaro oscilaram de 38% para 37%.
A pesquisa divulgada nesta quarta (21) mostra o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de votos no primeiro turno contra 34% de Jair Bolsonaro (PL). O petista oscilou positivamente 2 pontos e mantém uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o atual chefe do Executivo, que se manteve estacionado em comparação com o último levantamento.
Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Simone Tebet (MDB), com 5%, ambos empatados dentro da margem de erro. Soraya Thronicke (União Brasil) tem 1%. Os demais candidatos não pontuaram.