Foto de perfil e de capa do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin
Reprodução/Twitter Geraldo Alckmin - 16.08.2022
Foto de perfil e de capa do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo Planalto, afastou a possibilidade de assumir o Ministério da Economia caso a chapa vença as eleições de outubro. A possibilidade foi noticiada pela agência Reuters.

"Já fui vice do governador Mário Covas, em São Paulo, e vice é copiloto. A tarefa é ajudar, colaborar no conjunto do governo", declarou ao ser perguntado por repórteres em Belo Horizonte (MG) nesta terça-feira (13).

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Lula tem dito que só escolherá os ministros após as eleições, costurando alianças necessárias para a sustentação do mandato. 

Alckmin tem funcionado interlocutor de representantes de vários setores econômicos, como o mercado financeiro e o agronegócio. Ele é bem visto por essas áreas por sua histórica ligação com o centro do espectro político. 

Esta não seria a primeira vez de um vice de Lula no comando de uma pasta. O empresário José Alencar, vice do petista em seus dois mandatos na Presidência entre 2003 e 2010, foi seu ministro da Defesa por pouco mais de um ano no primeiro mandato, tendo deixado o cargo para se candidatar nas eleições seguintes.

E Minas, Alckmin encontrou empresários e o candidato do PSD ao governo do estado, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

O ex-governador de São Paulo aproveitou a passagem para criticar o governo Bolsonaro. 

"O Brasil andou para trás. Na área democrática, candidato que tem saudade da ditadura e da tortura, na economia, 33 milhões de brasileiros passando fome", disse.

"A inflação de comida chega a 30%, em alguns produtos, mais de 50%. Educação, sem projeto, e, na saúde, negar vacina. Três coisas mudaram o mundo: água tratada, vacina e antibiótico", afirmou.


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