O Ministério Público do Trabalho (MPT), junto com autoridades federais e estaduais, resgataram 337 trabalhadores em condições análogas à escravidão em julho. Segundo o MPT, os estados de Minas Gerais e Goiás apresentaram os maiores números de trabalhadores em condições precárias.
A operação começou no dia 4 de julho e conta com 49 equipes de fiscalização em 22 estados e no Distrito Federal. As diligências devem continuar nas próximas semanas.
Os procuradores registraram o maior número casos na área rural, como colheita de soja, café e cana-de-açúcar, além de cortes bovinos. Na área urbana, o índice é maior entre a classe doméstica. O MPT ainda encontrou 15 vítimas em trabalhando em uma clínica de reabilitação.
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Quase metade dos regatados (149) foram vítimas do tráfico de pessoas. A procuradoria deve investigar os casos e tenta localizar os suspeitos.
Em sete meses, o Ministério Público do Trabalho resgatou 1.122 pessoas de trabalhos em condições análogas à escravidão. Os procuradores ressaltaram a importância da denúncia para evitar que casos de escravidão cresçam no país. Eles alertam que as vítimas costumam ser vulneráveis socialmente, além de não ter estudos ou acesso à informação.
O Ministério Público e a Polícia Federal devem investigar os casos das vítimas e as empresas devem ser notificadas nos próximos dias.