Novo golpe em redes sociais fala em Auxílio Brasil de R$ 2,5 mil

As mensagens que chegam por Whatsapp, e-mail e SMS prometem saques seis vezes maior do que o valor do benefício

Foto: Divulgação
Golpe informa enganosamente sobre benefício de R$ 2,5 mil

Em mais uma modalidade de golpe envolvendo o PIX, mensagens enganosas têm feito vítimas ao informar via WhatsApp, SMS e e-mail que o governo federal está dando um novo Auxílio Brasil de R$ 2,5 mil.

O golpe foi identificado pela empresa de cibersegurança PSafe, que mapeou na última semana 17 sites utilizando de maneira criminosa o nome do benefício social. No período, 140 mil tentativas de golpes foram bloqueadas, o equivalente a mais de 20 mil por dia, mais de 833 por hora e 13 por minuto.

No crime, uma mensagem chega ao celular da vítima dizendo que ela tem direito ao Auxílio Brasil, prometendo o saque de um valor seis vezes maior do que os atuais R$ 400. Em outra versão do golpe, a vítima recebe uma mensagem com um link para que consulte se possui direito ao benefício, bastando inserir alguns dados para fazer a falsa verificação.

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Para induzir a vítima a cair, os criminosos utilizam as cores dos aplicativos oficiais do governo federal, garantem transferência do dinheiro instantaneamente, via PIX, e mostram uma mensagem afirmando que a pessoa tem o valor de R$ 2,5 mil disponível para saque imediato, bastando informar o número da chave PIX.

O crime, segundo a empresa, é um phishing, tipo de ciberataque onde os autores fingem ser alguém ou uma instituição conhecida – como um banco ou uma marca famosa – para tirar dados confidenciais das pessoas, como informações de identificação pessoal, dados bancários e senhas.

De acordo com a PSafe, esses dados coletados no golpe geralmente são utilizados posteriormente. Quem preencheu o cadastro falso, portanto, precisa ficar atento a qualquer movimentação estranha no dispositivo ou utilizando seu nome nos próximos meses.

"Um agravante no caso do phishing é que a pessoa pode não se dar conta no momento do golpe que foi uma vítima. Isso porque eles coletam os dados para serem utilizados posteriormente, então a pessoa pode demorar meses para saber e, mesmo assim, nem se lembrará que pode ter relação com um cadastro fraudulento", destaca o executivo-chefe de Segurança da PSafe, Emilio Simoni.