PEC Eleitoral: PF vai investigar se apagão na Câmara foi ataque hacker
Policiais federais foram acionados para ir ao Congresso na noite desta terça-feira colher provas para o caso
A Polícia Federal vai investigar se a falha no sistema de votação remoto da Câmara dos Deputados, que inviabilizou a votação da PEC Eleitoral nesta terça-feira (12) em segundo turno, foi provocada por um problema técnico ou por um ataque hacker.
Após ser acionada pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), a PF deslocou uma equipe para colher provas nos sistemas da Câmara ainda na noite desta terça-feira (12).
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Duas viaturas da Polícia Federal chegaram por volta das 22 horas desta terça-feira ao anexo do Complexo Avançado da Câmara dos Deputados. Os agentes vão periciar os servidores da Câmara após uma pane nos sistemas de informática da Casa.
A equipe de TI da Câmara trabalha no prédio, que se situa atrás do Ministério da Justiça. A expectativa é que eles cheguem a um veredito do que aconteceu nesta madrugada.
Por volta das 19 horas, os dois links de internet da Câmara tiveram uma pane justamente na hora de votação da PEC Eleitoral, segundo informações da presidência da Casa. Devido a problemas técnicos, Lira acabou suspendendo a sessão para a manhã desta quarta-feira. Ele considerou o fato "grave e sem precedentes", uma vez que o sistema é fornecido por duas empresas privadas diferentes.
A pane provocou uma confusão generalizada no plenário da Câmara. Durante a sessão, agentes da Polícia Legislativa Federal retiraram pessoas do plenário que estavam sem crachá, entre eles alguns assessores de parlamentares, o que acabou causando um bate-boca entre deputados e policiais legislativos.