O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou a desaceleração da inflação em maio (0,47%) e afirmou que a população não pode continuar arcando com o aumento de preços no patamar atual.
O comentário foi feito em um evento da Cadeia Nacional do Abastecimento, no mesmo dia em que o IBGE divulgou o resultado do IPCA, apontando que a inflação perdeu velocidade em relação a abril. Ainda assim a pressão nos preços nos últimos 12 meses está elevada: o índice está em 11,73%.
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"A inflação começou a descer, acabamos de ter primeira notícia da inflação começando a descer", declarou o ministro.
Ele acrescentou:
"A grande pergunta do S, do social, é como é que nós podemos nessa cadeia alimentar sem espremer quem está com a barriga no balcão (uma referência ao setor de supermercados), porque a população não pode continuar vendo esse aumento de preços nesse extremo. No outro extremo, a agricultura tem que aumentar a produção verde, e o Brasil é a chave de segurança energética e alimentar do mundo. E tem toda essa cadeia de intermediários. Nós estamos baixando os impostos."
O ministro destacou que o governo federal reduziu o imposto de importação sobre uma série de itens, zerou impostos federais da cesta básica e promoveu um corte linear na tabela do IPI.
Ele também havia mencionado outas medidas adotadas pelo governo, para tentar dar mais fôlego à população e injetar mais recursos na economia:
"Nós estamos tentando com os nossos programas – os saques do FGTS são mais de R$ 30 bilhões, a antecipação de benefício pensionista e aposentados são mais de R$ 50 bilhões, é o crédito, estamos sustentando a camada de demanda."