Diante do histórico de valorização de operações semelhantes, a demanda dos trabalhadores por aplicações de recursos do FGTS na privatização da Eletrobras superou o teto estabelecido pelo governo, de R$ 6 bilhões. Assim, os investidores não poderão usar todo o limite disponibilizado na proposta de venda do controle da estatal, de 50% do saldo do Fundo.
A Caixa vai confirmar os números finais nesta quinta (9), mas os indicativos na noite desta quarta-feira (8) apontavam que 350 mil trabalhadores reservaram algo próximo a R$ 9 bilhões de seus saldos do FGTS na operação, dentro da reserva que se esgotou ao meio dia desta quarta (8). Se os valores forem confirmados, cada trabalhador poderá investir na privatização apenas cerca de 66% do permitido.
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Por exemplo: uma pessoa com saldo de R$ 100 mil no FGTS que tenha reservado no teto do permitido (50% do saldo) pelas regras de desestatização da empresa, somente poderá investir, de fato, R$ 33 mil de seu fundo em ações da Eletrobras. Mas o percentual exato do rateio só será conhecido nesta quinta.