Ministro da Economia, Paulo Guedes
EDU ANDRADE/Ascom ME 10.03.2022
Ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, nesta quarta-feira (18), que o Brasil está deixando de ser visto internacionalmente como um problema com relação à economia ambiental, e que está se tornando parte da solução, inclusive para as questões relacionadas à segurança energética e alimentar no pós-pandemia e pós-guerra.

"A coisa mais interessante que está acontecendo lá fora é a consciência de que o Brasil é uma potência verde. O Brasil vai cumprir os acordos, e vamos ser um protagonista nessa situação climática. O Brasil está levando a partir de agora soluções para o mundo", disse Guedes.

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Ao lado do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, Guedes destacou o empenho do governo na construção de uma agenda ambiental pautada em três pilares:

"Vamos tributar a poluição, premiar as inovações tecnológicas - ou seja, estimular aqueles que tiverem menor pegada de carbono - e premiar a preservação de recursos naturais", afirmou Guedes.

Leite e Guedes participaram nesta manhã do Congresso "Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes", promovido pelo BB em parceria com a Petrobras, que ocorre no Jardim Botânico, no Rio, e é transmitido on-line para a imprensa.

Solução energética e alimentar

Segundo Guedes, a pandemia e a invasão da Ucrânia pela Rússia causaram uma grande ruptura nas cadeias produtivas globais, o que acendeu o alerta da Europa e também dos Estados Unidos sobre a segurança alimentar e energética, lançando a discussão sobre essa última "cem anos à frente".

Na avaliação do ministro, essa preocupação com relação à interrupção do fornecimento de gás pela Rússia e de grãos pela Ucrânia cria uma janela de oportunidade para o Brasil.

"Os americanos reforçaram dois conceitos-chave: “nearshore”, ou seja, tem que estar perto, do ponto de vista logístico; e “friendshore”, pelo risco geopolítico. Qual é a única grande plataforma que está perto e é confiável? É o Brasil. A ficha caiu. Os europeus disseram que contam conosco. Somos a maior fronteira de investimento energético do mundo."

Guedes acrescentou que o país será um dos maiores produtores de energia limpa e barata do mundo e que o país está sendo percebido como porto para atração de investimentos.

Ele disse que o Brasil está “condenado a crescer” e voltou a citar que a taxa de investimentos subiu de 14% para 19,2% em 2021, garantindo que vai chegar a 20% em breve:

"Já tem gente vindo do mundo inteiro. (...) Conversamos com empresários franceses, espanhóis, e todos sabem o seguinte: A energia do futuro é hidrogênio verde. Onde se produz barato? No Brasil. Vamos reindustrializar o Brasil em cima de energia barata."

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