Ao receber o pedido do novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para encaminhar os estudos de privatização da PPSA e da Petrobras, o ministro da Economia, Paulo Guedes, discutiu com servidores e sindicalistas que protestam por reajuste salarial em frente ao ministério. Em rápido pronunciamento, ele disse que não falaria de quem roubou a Petrobras.
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"Eu não quero falar de quem roubou a Petrobras, de quem assaltou a Petrobras. Não quero falar disso. Quero apenas receber, como um programa de governo, que teve 60 milhões de votos, um pedido do novo ministro de Minas e Energias e encaminhar o processo", declarou Guedes, em resposta aos protestos de sindicalistas que alegavam ser um crime vender a estatal.
Em seu primeiro pronunciamento como ministro de Minas e Energia, na noite de quarta-feira (11), Sachsida anunciou que pediria a Guedes que avançasse com estudos para a privatização da PPSA, a estatal do Pré-Sal, e a Petrobras. Nesta quinta-feira, ele veio ao Ministério da Economia para entregar o ofício com a solicitação.
"Tal como dito ontem, aqui está meu primeiro ato como ministro de Minas e Energia. A solicitação formal para que se iniciem os estudos que visem o começo do processo desestatização da PPSA e da Petrobras. Espero que seja no período mais rápido de tempo possível, nós tenhamos essa resolução pronta e levamos para o presidente Jair Bolsonaro assinar esse decreto e começar esse processo aguardado pelo povo brasileiro", afirmou.
Enquanto terminava de falar, Sachsida foi interrimpido por gritos de protestos dos sindicalistas. Eles diziam que a privatização da Petrobras era um "crime contra os brasileiros", enquanto o novo ministro mencionava acabar com os monopólios.